Por que o sarampo voltou a ameaçar o Brasil?
- Kamila Muniz
- 20 de jul. de 2018
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Nas últimas semanas, o assunto mais falado nos noticiários é o surto de sarampo que volta a assombrar o Brasil depois de ser considerado erradicado em 2016 pela OMS (Organização Mundial da Saúde). A doença é contraída através de partículas respiratórias, ou seja, não é necessário o contato físico com alguém infectado para que seja contraída. Além disso, nem todos infectados apresentam os sintomas, que podem ser dores musculares, tosse forte e seca, fadiga, febre, coriza, dor de cabeça, sensibilidade à luz e, o mais característico, erupções ou manchas vermelhas na pele. Além do sarampo, o Ministério da Saúde alerta para o possível retorno da poliomielite, doença que teve seu último caso na América do Sul em 1994 e causa paralisia infantil.
Os novos casos de sarampo têm relação direta com a baixa adesão das campanhas de vacinação durante a infância, como a Tríplice Viral, que imuniza contra sarampo, caxumba e rubéola, e a vacina contra pólio. Segundo dados da Datasus, a segunda dose da Tríplice Viral não atinge sua meta de 95% desde 2012, deixando a população vulnerável, já que apenas a primeira dose não é suficiente para a proteção total do organismo.
Se você não tomou essas vacinas quando criança ou não possui mais a carteira de vacinação para conferência, procure uma unidade de saúde para receber a dose da vacina e ficar protegido. Caso tenha filhos, garanta que suas carteiras de vacinação estejam em dia para evitar doenças futuras. A prevenção é sempre o melhor caminho!
Publicado em Hospital São Marcos, 20/07/2018.